O negacionismo neopentecostal e o bolsonarismo

 


Continuação do texto Um pequeno manual político-teológico para entender o neopentecostalismo contemporâneo e a sua relação com o neoliberalismo (Parte I) publicado no dia 15 de setembro de 2020 no blog fanonepolitica.blogspot.com



 

Parte adaptada de O nascimento de uma nação: como o liberalismo produziu o protofascismo brasileiro, material do curso Estudos críticos sobre o conservadorismo brasileiro, oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). 



 

Por Leonardo Sacramento

                                      

            Muitos cientistas sociais vêm se debruçando sobre a ascensão neopentecostal, notadamente desde a constituinte, quando se viu pela primeira vez uma bancada religiosa abertamente vinculada aos evangélicos. A eleição presidencial de 2010 demonstrou cabalmente a toda a sociedade brasileira a capacidade dos religiosos conservadores cristãos de pautarem o debate político, expressando-se em um crescimento vigoroso da atuação da bancada evangélica em pouco mais de 20 anos. 

        A partir de 2010, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados transformou-se em espaço de disputa e palanque para as pautas conservadoras, quase todas baseadas na contraposição à união homoafetiva, ao direito ao aborto e ao ensino de História da África e dos Afrobrasileiros, visto como uma porta para o que os neopentecostais chamam de “bruxaria”, “magia negra” e “possessões diabólicas”. A oposição ao que chamam de “ideologia de gênero” mostrou a todos uma organização nacional capilarizada o suficiente para conseguir retirar a palavra ou qualquer menção ao termo do Plano Nacional de Educação, assim como dos Planos Estaduais e Municipais, além de subsidiar a construção e aprovação de leis que vedavam expressamente materiais e práticas pedagógicas ligadas a gênero ou educação sexual, todas anuladas por vício de inconstitucionalidade no STF, o que permitiu que a instituição virasse vidraça para as pedras dos grupos conservadores em sermões, redes sociais e aplicativos de conversa.[1]

            Quando da criação das primeiras igrejas pentecostais – a Congregação Cristã do Brasil, em 1910, e da Assembleia de Deus, em 1911 – até 1982, houve apenas cinco deputados evangélicos. A constituinte, contudo, foi um marco político para os evangélicos, na qual a cúpula da Assembleia de Deus, temendo de forma alarmista a oficialização da Igreja Católica como religião e igreja oficiais, a união homoafetiva, a descriminalização das drogas e do aborto, financiou a eleição de 13 deputados, que juntando com os outros cinco deputados de outras denominações, fez com que os neopentecostais saltassem para 18 deputados, registrando um aumento de 900% (de dois para 18) (MARIANO, 2009). Somados aos protestantes, o número chegou a 32 deputados.

            Ao longo da década de 1990, a bancada aumentava progressivamente em tamanho e expressão política, a ponto de os partidos passarem a, paulatinamente, incorporar algumas pautas da bancada. Após as derrotas na década de 1990, o PT refluiu-se politicamente e programaticamente a ponto de incorporar as demandas da bancada evangélica e das igrejas na eleição de 2002, o que foi aprofundado na eleição de 2006, resultando em uma alteração no Código Civil que retirou a classificação de associação às igrejas. A bancada evangélica à época chamou esse processo político de liberdade religiosa, o que foi internalizado pelo então presidente Lula. Na sanção presidencial, o presidente fez um discurso curioso a 150 pastores evangélicos:

 

Na cerimônia de sanção da nova lei, Lula discursou “para cerca de 150 religiosos, majoritariamente pastores evangélicos”, tendo a fala pontuada por gritos de “glória a Deus”. O Presidente da República referiu-se à Lei 10.825 como a “lei que torna livre a liberdade religiosa no país”. Enfatizou que “durante muitos e muitos anos eu encontrava com pastores, pelo Brasil afora, que perguntavam para mim: “Lula, é verdade que se você ganhar as eleições você vai fechar as igrejas evangélicas?” Em resposta às velhas e injustas acusações, asseverou: “E quis Deus que, no primeiro ano do meu governo, a última lei que sanciono, no ano de 2003, é exatamente para dizer que aqueles que me difamaram agora vão ter que pedir desculpas, não a mim, mas a Deus e à sua própria consciência.” Reafirmando seu compromisso com a liberdade religiosa, a qual dispôs ao lado das liberdades política e sindical como um dos principais pilares da democracia moderna, concluiu: “E fico mais feliz, ainda, quando posso no dia 22, às 16h, na frente de padres, bispos, pastores, deputados da comunidade religiosa brasileira, dizer para vocês: se alguém tinha dúvida, a dúvida acabou. É livre o direito de organizar uma Igreja e de praticar sua religião”. Nas eleições de 2006, Lula, em várias ocasiões, procurou tirar proveito eleitoral da sanção da lei que alterou o Código Civil, relembrando sistematicamente os evangélicos, durante encontros, comícios e em material da campanha presidencial, de que ele assegurou a liberdade religiosa no Brasil (MARIANO, 2006, p. 94).

 

            Em pesquisa baseada na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), da Receita Federal, e em aplicação de algoritmos (métodos de inteligência artificial), os pesquisadores Charles Novaes de Santana, Tarssio Barreto, Fernando Barbalho, Leonardo Nascimento, Tomás Barcellos e Henrique Gomide demonstraram que houve um aumento exponencial de abertura de igrejas evangélicas no segundo mandato presidencial de Luís Inácio Lula da Silva e no primeiro de Dilma Rousseff.[2] O gráfico abaixo demonstra um crescimento em 2010 muito maior de outros períodos, o que permite concluir que a reforma no Código Civil feita por Lula, simplificando ao máximo a abertura e a manutenção de igrejas, explica em boa parte o aumento verificado.

 



 Curva de tendência observada na série histórica da criação de igrejas evangélicas no Brasil por mês/ano, entre Janeiro de 1960 e Dezembro de 2018. Autoria dos citados.            


        Mas a reforma não incidia somente sobre a abertura e a manutenção administrativa das igrejas. É fundamental que registremos o motivo político-teológico da celeuma, que nada mais era a oposição à subsunção legal às normas do Estado brasileiro, impositivas a qualquer associação. Leiamos um advogado evangélico que defendia a mudança à época e o motivo:

 

O que não pode haver é discriminação. A igreja não pode ter nada contra o homossexual, mas pode ter contra a prática do homossexualismo. Ela não é obrigada a tolerar o que contraria as regras de fé e de prática que estão na Bíblia. Se a igreja tem um código de disciplina e lá tem uma cláusula dizendo que membros devem obedecer a regras de comportamento pautadas na Bíblia, aquele que violar a cláusula irá submeter-se a uma comissão de disciplina que vai graduar a penalidade, advertência, suspensão, exclusão. [...] Tenho o direito de discordar e condenar o homossexualismo. É uma liberdade de expressão. Não sou obrigado a concordar, não posso é discriminar (MARIANO, 2006, p. 86).

                                                              

            O direito a ser homofóbico viria à baila em julgamento em 2019 que decidiu enquadrar homofobia em crime de racismo, ressalvando-se o direto religioso de afirmar que homossexualidade é pecado, o que na igreja neopentecostal é o mesmo que demonização. Tal qual Lula, STF concedeu espaço com tapete vermelho ao discurso discriminatório, peça fundamental à narrativa binária neopentecostal. É crime, mas o discurso que fundamenta o crime, não.

         Desde a constituinte, o neopentecostalismo se forjou em oposição à ameaça comunista, transubstanciada em aborto, drogas, religiões afro-brasileiras, homossexuais e Estado, forte concorrente da Teologia da Prosperidade na visão político-teológica dos principais pastores. Em 2013, no ano das chamadas jornadas de junho, passou a existir uma vanguarda conservadora em movimentos sociais e no mundo religioso. Um desses foi o ativista Júlio Severo, que escreve Teologia da Libertação versus Teologia da Prosperidade, com grande repercussão no meio evangélico, em que denuncia a relação de líderes evangélicos com a esquerda, com críticas ao que chamou de Teologia da Missão Integral, uma espécie de Teologia da Libertação no mundo evangélico.

          Mesmo vendo problemas em certos líderes neopentecostais, o ativista diz preferir o neopentecostalismo e a Teologia da Prosperidade em função das igrejas apontarem para “Jesus Cristo como Deus acima de tudo e de todos, com direito e poder supremo de suprir todas as necessidades humanas” (SEVERO, 2013, p.17-grifos meus). Do livreto, excetuando todas as contradições, fica a conclusão de que a Teologia da Prosperidade rompe com a ideia segundo a qual as políticas públicas diminuem ou alteram a desigualdade, pois é uma intervenção indevida, na qual resta a dedução de que a desigualdade é natural, tal qual defendeu Friedman, Hayek ou Mises, e que só pode ser vencida com mérito e fé:

 

A salvação, em seu termo original, inclui o resgate espiritual e também emocional e físico. Os progressistas interpretam essa amplitude da salvação como pretexto para intervenções políticas, como se o Reino de Deus fosse apenas “comida, bebida” (Romanos 14:17) e assistência social do governo. Em contraste, Wagner interpretava que a igreja deve pregar e demonstrar o Evangelho do Reino de Deus, inclusive utilizando a autoridade de Jesus para curar enfermos e expulsar demônios. É uma demonstração em sintonia com os milagres que seguem os que creem (Marcos 16:16). Mas a demonstração do evangelho, para os progressistas, se limita apenas à ação social muitas vezes em parceria com políticas e governos socialistas. Nada mais (SEVERO, 2013, p. 12).

 

            Essa concepção, como visto em na parte I deste texto, é amplamente difundida na teologia neopentecostal. Contudo, diferente dos liberais, os neopentecostais têm vida pulsante nas classes populares. Essa perspectiva de vida, historicamente centrada nas classes populares, como demonstra o Datafolha publicado em janeiro de 2020, em que mulheres correspondem a 58% e negros a 59% dos neopentecostais, expandiu-se em algumas parcelas da classe média, como demonstram Oro (2011), Lemos (2017), Mariano (2006). Barbieri Junior (2007, p. 37) traz o seguinte exemplo:

 

O perfil comum do fiel da IURD é o indivíduo pobre com baixa escolaridade, no entanto, nas correntes da prosperidade na chamada “vigília dos empresários com 318 pastores”, que ocorrem às segundas-feiras, o público alvo passa a ser o da classe média, e são distribuídos objetos mágicos como um mezuzá (objeto judaico utilizado na batente da porta), portas plásticas para conter papeis de abertura de empresas e contratos e canetas, que devem ser utilizados na assinatura de papeis de negócio.

 

            Há dois pontos a ser explicados: o primeiro é que a dinâmica à classe média não é replicada às mulheres negras e pobres, o que demonstra uma estruturação pedagógica entre classes e segmentos distintos. O discurso para mulheres negras e pobres, ou para todos os trabalhadores pobres, centra-se na melhoria individual da sobrevivência, muitas vezes transformando discursivamente informalidade em empreendedorismo, com foco na solução de problemas familiares e nas curas, o que não significa que a Teologia da Prosperidade não seja o objeto pedagógico e teológico da intervenção; significa que a prosperidade aqui é um tanto quanto distinta da prosperidade da classe média. É uma gestão ascética sobre a vida, uma gestão teológica e econômica sobre a saúde e os problemas familiares que dão mais chances de sobrevida na perspectiva do trabalhador evangélico.

            O segundo é a mediação com o universo das religiões de matriz africana, devendo o bispo ou pastor dominar o universo afrobrasileiro com o objetivo de cristianizá-lo. Contudo, em um provocativo artigo, O neopentecostalismo macumbeiro (2006), Ari Pedro Oro atenta para o fato de a IURD incorporar a tal ponto os símbolos candomblecistas e umbandistas que, paradoxalmente, transforma-se em uma igreja tipicamente nova e multifacetada, chamada por ele de macumbeira – um dos motivos de ser mal vista por outras denominações. Em suma, apropria-se do universo afrobrasileiro para colocá-lo como o representante do mal. A contradição é que, ao colocá-lo como representante do mal, obriga-se a se apropriar do universo afrobrasileiro, criando variantes de ritos mais próximas às religiões de matriz africana do que do tradicionalismo cristão.

            A inserção dos neopentecostais na política colocou na ordem do dia a questão da laicidade, como apontam Mariano (2006) e Lages (2018). E, para além da laicidade, o neopentecostalismo reproduz o neoliberalismo na medida em que “as atividades religiosas passam a contar com um conjunto de procedimentos altamente comprometido com o desenvolvimento da sociedade de consumo”, o que faz com que a mídia se transforme em“um aparato indispensável para atingir o maior contingente possível de seguidores” (LEMOS, 2017, p. 84). 

            As concessões de rádio de TVs tornam-se peças-chave no projeto de poder da bancada evangélica, a tal ponto de os evangélicos representarem 28% da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informáticano ano de 2019, órgão do legislativo responsável pela análise de concessões, partilhada com católicos e políticos donos de afiliadas e emissoras de TV e rádio.

            Nos programas, a premissa é a da pobreza e da doença como resultantes da falta de fé, quase sempre com exorcismos e exercícios de autoajuda religiosa baseados no poder da mente, pressuposto da Confissão Positiva, uma vez que “o poder da mente pressupõe que toda falta de fé necessariamente provoca miséria e doença, resultados do pecado” (LEMOS, 2017, p. 83).

            Como a negação da ciência é um elemento ontológico da sociabilidade neoliberal, pois assim se nega todo e qualquer conhecimento relativo à desigualdade e à exploração, naturalizando-as, o casamento com as teorias do poder da mente com o neopentecostalismo radicalizou a sociabilidade neoliberal. Os dados são abundantes, e normalmente se expressam na ojeriza à ciência. A pesquisa Wellcome Global Monitor 2018, realizada pela Gallupmostrou que 35% da população brasileira desconfia da ciência e 23% acreditam que a produção científica não beneficia a sociedade. Metade dos entrevistados afirmou que a ciência discorda da religião, e que 75% desse grupo optam pela religião quando ciência e religião discordam. Quando da Covid-19, esse fenômeno se mostrou como nunca com a polarização entre pastores e cientistas, fazendo com que o próprio Bolsonaro, a fim de conter a perda de popularidade da crise econômica de 2019 e começo de 2020, mitigasse as políticas de isolamento social estabelecidas por governadores e prefeitos em conluio com pastores e empresários, dialogando com essa base que desconfia da ciência.

            No dia 04 de maio, na semana que o Brasil tornou-se um dos países com a maior mortalidade por Covid-19 do planeta, pastores e presbíteros agrupados em um grupo chamado Coalização pelo Evangelho publicaram uma nota chamada Pela Pacificação da Nação, a qual embora bem intencionada com as suas orações, não deixou de criticar o “endeusamento da ciência”. Porém, esse processo estava dado com a demonização da ciência e das universidades feita pelo bolsonarismo, realizada pelo Ministro da Educação ao longo do ano de 2019.

            Esse diálogo não seria possível se não houvesse outro argumento irmanado: o da sobrevivência. Como todas as políticas estabelecidas foram direcionadas para bancos privados, fundos de investimentos e grandes empresários, Bolsonaro se propôs a atrelar a negação da ciência com as medidas de isolamento social, em que as repercussões negativas na economia seriam fruto de medidas extremadas de governadores, prefeitos e comunidade científica. Portanto, a fome dos trabalhadores em virtude do não socorro financeiro somente poderia ser sanada com a volta à normalidade econômica. Como brinde, Bolsonaro elegeu um remédio salvador, como se fosse ungido, para “curar” os acometidos pela Covid-19: cloroquina. Ele foi importantes para dialogar com os trabalhadores ávidos e empresários negacionistas, pois se já havia uma solução – e aqui a ciência pouco importa –, por que não sair do isolamento social. É praticamente um totemismo, em que a cloroquina transformou-se em totens dos negacionistas. E como relação mística, entre Bolsonaro e militantes, pastores e fiéis, empresários e youtubers, criam-se os tabus, consubstanciados em dogmas anti-ciência.

Na crise da pandemia, esse dogma foi captado pelo Datafolha em uma pesquisa publicada em 12 de abril de 2020. Bolsonaro possuía avaliação mais positiva entre os evangélicos do que a população em geral (41% contra 33%). Algo em torno de 44% dos evangélicos consideravam que a população deveria sair do isolamento social. Como simbiose dessa irmanação, Bolsonaro propôs um jejum nacional contra o Covid-19, o que permitiu a mídia registrar pessoas ajoelhadas no meio da rua em oração contra o vírus e em favor ao presidente. As manifestações para a abertura do comércio passaram a pulular, junto com alguma iniciativa solitária de algum prefeito, sabendo que algum juiz de plantão barraria. Em quase todas as manifestações, havia teorias conspiratórias, como a da criação de vírus em laboratório pela China, o que gerou uma crise diplomática entre os países depois que o filho do presidente e o Ministro da Educação publicaram sobre o assunto, e da dos caixões enterrados que estariam vazios ou com pedras.

            O modus operandi bolsonarista segue uma lógica que se coaduna com a ascensão das grandes igrejas neopentecostais, com simetria impressionante entre a política e a teologia. Essa simetria garante, por ora, uma base fiel para Bolsonaro na classe trabalhadora.

 

 

Referências bibliográficas

 

BARBIERI JUNIOR, Walter. A troca racional com Deus: a Teologia da Prosperidade praticada pela Igreja Universal do Reino de Deus analisada pela perspectiva da Teoria da Escolha Racional. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação de Ciência da Religião. São Paulo: PUCSP, 2007.

 

LAGES, José Antônio Correa.A atuação das bancadas evangélicas nas casas legislativas frente à previsão de um Estado laico no Brasil. Brasilia (DF): Faculdade Unyleya, 2018.

 

MARIANO, Ricardo. Pentecostais e política no Brasil: do apolitismo ao ativismo corporativista. In: Debates pertinentes: para entender a sociedade contemporânea. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009.

 

_________________. A reação dos evangélicos ao novo Código Civil. Civitas – Revista de Ciências Sociais, v. 6, n. 2, 2006.

 

ORO, Ari Pedro. Algumas interpelações do Pentecostalismo no Brasil. In: Dossiê: Pentecostalismo no Brasil, v. 9, n. 22, Belo Horizonte, 2011.

 

______________. O “neopentecostalismo macumbeiro”. Revista USP, n. 68, São Paulo, dez/fev., 2005-2006.

 

SEVERO, Júlio. Teologia da Libertação versus Teologia da Prosperidade. Disponível em https://livros.gospelmais.com.br.

 



[1]Lages (2018) lembra também a relevância do debate sobre o ensino religioso, notadamente após o acordo feito pelo Estado brasileiro e o Vaticano, esse corroborado e legalizado pelo STF.

[2] Pesquisa publicada na Revista Fórum em 8 de outubro de 2019.

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